Cobogó

O elemento vazado foi batizado de COBOGÓ por causa do nome dos seus criadores: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis. 

Assim como muitos outros objetos os cobogós foram evoluindo e deixaram de ter o cimento como elemento principal e passaram a construir também com argila, vidro, cerâmica...

Usados para evitar o aquecimento dos ambientes e permitindo a passagem de luz e ventiação, mas sem perder a privacidade do ambiente.

E com a evolução, eles passaram a ser usados como parte da decoração dos os ambientes.  Muito bonito e com materiais de qualidade podem ser utilizados de inúmeras formas como por exemplo para dar destaque a uma parede, para separar ambientes...

Restaurante Camarões Brasília, projeto Raquel Fechina.

 Na foto acima, o cobogó de cimento aparente está sendo usado para separar os ambientes.

Na foto acima, o cobogó foi usado na parede do fundo do ambiente, como uma parede de destaque, para diferenciar das outras.

Existem outros produtos que imitam a ideia ou a forma dos cobogós mas são feitos com outros elementos, por exemplo os brises e os muxarabis.

Os brises que servem para impedir que sol forte entre no ambiente mas sem impedir a passagem da ventilação. 

Os muxarabis são tramas em madeiras usados pelos árabes para fechar parcialmente os ambientes de maneira que quem está dentro possa ter visão total do lado externo, porém quem está fora não consegue ter uma boa visão do interior dando assim privacidade ao ambiente. Mas a principal função do muxarabi no mundo árabe era proteger as mulheres de olhares masculinos. Ele foi aproveitado e adaptado pela arquitetura ocidental especialmente em países tropicais para preservar a ventilação dentro dos ambientes.

Os cobogós também foram objetos de inspiração para móveis, como nos exemplos abaixos:

Do designer Felipe Prott, a mesa lateral Thormijo em MDF e laca é da FG Home.

Cobogo table dos Irmãos Campana

Rafaela Melo